PARA SÓCRATES, SÓ A FILOSOFIA, COMO ATIVIDADE INTELECTUAL DE EXAME MORAL DE SI E DOS OUTROS, PODE CONFERIR DIGNIDADE À VIDA.
Título: Apologia De Sócrates – Críton
Autor: Platão
Tradutor: Carlos Alberto Nunes
Coleção: Diálogos de Platão, vol. 5
Edição bilíngüe: grego e português
Coordenadores: Benedito Nunes e Victor Sales Pinheiro
Editora: UFPA
Editor convidado: Plínio Martins Filho
Estabelecimento do texto grego: John Burnet
Ano: 2015
- de páginas: 200
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Sinopse:
EEm 399 a.C., Sócrates comparece ao tribunal democrático de Atenas para apresentar a sua defesa contra as acusações de não reconhecer os deuses tradicionais, de criar novas divindades e de corromper a juventude. Entre os testemunhos desse fato decisivo na história intelectual do Ocidente, o relato de Platão na Apologia de Sócrates tornou-se a certidão de nascimento da filosofia, ao expor a integridade, sinceridade e coragem do filósofo diante de uma injustiça política. Só a filosofia, como atividade intelectual de exame moral de si e dos outros, poderia conferir dignidade à vida. Por isso, Sócrates aceita imponente a sua sentença de morte, recusando-se a desobedecê-la, mesmo diante da proposta de seu amigo Críton, no diálogo homônimo constante desse volume. Diante da morte injusta, desponta a grandeza do filósofo que ensinou que é melhor sofrer a injustiça do que cometê-la. A presente edição, revisada e bilíngue, conta com valiosas introduções do tradutor Carlos Alberto Nunes, que contextualiza os diálogos no conjunto da obra platônica e explicita seus argumentos fundamentais.